segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Mulher!

Outro dia ouvi dizer que todo mundo tem uma história de amor. E história de amor é sempre cheia de emoção, de paixão, de momentos inesquecíveis. E, claro, nem toda história de amor te início, meio e fim. História de amor é quase sempre eterna. Não “eterna enquanto dure”, mas eterna “para sempre”. Mas se existe história com princípio, meio e fim, também é história de amor. Afinal, amor é amor. E cada um sabe a intensidade dele...
E imagino que, quem não teve sua história de amor, pulou este capítulo da vida. Ou tentou ignorá-lo.
A minha história de amor pode ser considerada, para muitos, comum, mas considero eterna “para sempre”. Ela começou na década de 70, exatamente na metade dela. E na capa desta história, como se fosse um livro – é, um livro, porque, na verdade, um capítulo é muito pouco – tem a foto dela: da personagem principal que selou, em definitivo estas páginas de uma história sem fim. Nesta foto ela aparece meiga, doce, terna. Se é possível dizer suave, ela aparece suave; se é possível dizer leve, ela aparece leve. Como uma pluma! Diria que o marcante nela, que se tornou minha mulher e me transformou em coadjuvante desta história de amor, é sua personalidade: decidida, forte. E se sou coadjuvante, ela só pode ser principal, pois é única! Por isso ela aparece em primeiro, por isso ela é capa deste livro. Por isso ela é principal. E eu apenas um coadjuvante...
Essa história de que elas são sexo frágil, só pode ser coisa de quem não conhece esta mulher forte, decidida, resoluta. Sabe o que quer, sabe o que faz! E foi sempre assim nestes anos todos de convivência, iniciados com um namoro, depois de um ano de paquera e consolidados com o casamento há exatos 32 anos.
Uma convivência que tem muitos momentos maravilhosos e outras situações atribuladas, difíceis, principalmente quando o dinheiro desaparecia dos bolsos. Mas sempre aparecia ela para transformar tudo num momento de paz e tranqüilidade. Uma convivência cheia de união, de paz, de amor, de entendimento em apenas um olhar! E um sorriso constante, brilhando em seus lábios, iluminando seu rosto...
E é deste olhar meigo e singelo que me lembro do primeiro dia em que a vi e a transformei em capa deste livro que contém nossa história de amor. Um olhar de menina-moça que virou mulher...
Um olhar que conquistou meu coração.
O coração não!!! Todo meu ser!
Me envolveu, me dominou.
É interessante perceber como ela transforma uma rotina em novidade.
Dinâmica, criativa, viva. Ah mulher das emoções, das paixões, dos corações!!!
Relembrar dia a dia estes anos todos, folheando este livro, seria difícil e exagerado, mas diria que toda manhã, quando o sol nasce lá fora ou mesmo quando os pingos da chuva batem suavemente na janela do quarto, sinto um, dez, vinte, não sei quantos, perco a conta, de tantos beijos de amor que recebo dela. E é isso que transforma a rotina, é isso que dá ânimo à vida! Uma vida bela, doce, rica!
E na chegada do filho, a transformação, a redobrada de atenção, de emoção, de carinhos. A mulher-esposa, a mulher-mãe. Super esposa, super-mãe!Bela, doce, rica!
E não me canso de olhar seus olhos, seu sorriso, seu jeito singelo, sincero e, claro, não me canso de agradecer a Deus que a colocou no meu caminho.
Dinâmica, criativa, viva!!! Bela, doce, rica!
É assim esta mulher: esposa, mãe, enfermeira, psicóloga, médica, motorista, cozinheira, professora.
Ah! Esse brilho nos olhos... esse jeito doce de agir, de falar, de amar. Dinâmica, criativa, viva!!! Bela, doce, rica! Rita!
E, como muita história de amor, esta é real. E, como muita história de amor, esta não tem fim. E, como muita história de amor, esta é inesquecível.
Uma história bela, doce, Rita! Rita de Cássia. (homenagem aos 32 anos de casados - Eu e Rita de Cássia - que são comemorados neste dia 20 de dezembro)

2 comentários:

  1. Que lindo, professor! Num tempo em que o romantismo parece que foi esquecido ler uma declaração dessas, enche os olhos, o coração e alma de esperanças! Parabéns pelos anos de união! Que Deus os abençoem eternamente!

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