quarta-feira, 10 de abril de 2013

Os bares da minha vida!

Não sou nem nunca fui, nem me imagino sendo frequentador de bares. Existem espaços na cidade onde as pessoas sentam nas calçadas, pois os bares não comportam mais que dois fregueses e me vejo na obrigação de ir pelas ruas nas minhas caminhadas, pois formam-se rodinhas, bate-papos e um grupo grande de homens bebericando que desvio disso. Sem discriminação, pois cada um leva a vida que bem quer! Mas me lembro de algumas situações visitas por mim em bares durante minha vida: a primeira delas foi na minha infância quando na rua debaixo onde morava existia o bar do pai de um grande amigo meu, agora já na idade madura. Digo isso, porque numa de nossas conversas, ele perguntou como ia meu irmão Ademir. Quis então saber como conhecia meu irmão, e ele disse que o pai dele era dono do bar na rua da Várzea, em frente ao campo das casas da vila Agrícola onde aconteciam alguns jogos “Rua debaixo contra rua de cima”. E foi então que me lembrei dele. Era neste bar que, religiosamente, todo domingo comprava uma garrafa de limonada Jun-Bra gelada para dividir com meus irmãos no almoço. Após o almoço, no verão, comprávamos sorvetes ali e foi ali que vi em 1959 o Palmeiras ser campeão paulista sobre o Santos, no chamado “Supercampeonato”, pois as duas equipes terminaram a competição com o mesmo número de pontos. Outro bar que passou em minha vida foi o do japonês, em frente à Sifco, na avenida São Paulo. Era ali que também religiosamente, todo domingo, comprávamos sorvetes de coco queimado. E isso já contei aqui. Enquanto estes dois bares passaram pela minha infância, teve um que existiu em minha vida, já no início da vida adulta. Fazia faculdade e todos os dias ia até o bar do Mário, saborear um lanche para poder frequentar a faculdade à noite, já que trabalhava o dia todo na antiga redação do Jornal da Cidade e tal bar ficava ao lado. Saboreava ali um cachorro quente ou um lanche de frios e um copo de leite para garantir até o final da noite. Mas houve um bar, ainda, que nunca coloquei o pé dentro dele e nunca cumprimentei seu proprietário: era o Bar do Bizuca, que ficava na avenida São Paulo, próximo à antiga escola do Sesi que a Sifco transformou em estacionamento da fábrica. Não era grande o movimento de fregueses ali, mas uma mesa de sinuca era ponto de encontro dos amigos que além de jogar, tomavam suas bebidas favoritas. Situações curiosas de nossas vidas que nos envolvem com pessoas e coisas que nos marcam na memória e ficam registradas para sempre no nosso existir!

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