quarta-feira, 21 de maio de 2014

As lições de fraternidade que Ana Eulinda não esquece (no meu tempo de criança XXXIII)

Brincadeiras, aniversários, jogos e, claro, algumas briguinhas fizeram parte da infância de Ana Eulinda. Claro que tudo isso envolvia ela e seus três irmãos e eles se chamavam assim: Rita, Linda, To e Ma. E sempre com lembranças inesquecíveis! E como lembra Ana Eulinda, tudo coisa boba, mas que fizeram parte de sua linda infância. E as brincadeiras no quintal da casa, na rua Emile Pilon, na Vila Arens, nunca serão esquecidas. E o galinheiro que era o xodó da “nona” Eulinda e do vô Tercílio, era alvo diário de conversas. Três galinhas e um galo povoavam o local e era ali que os quatro irmãos passavam dia sim dia não para procurar ovos para que a mãe Durva fizesse para o almoço. Mas havia um problema: para tristeza das crianças que sonhavam com pelo menos quatro ovos, encontravam apenas dois. Afinal, quem ficaria com os ovos de ouro? Para Linda, para Rita, para To ou para Ma? E mãe Durva já tinha a resposta: “...pra todos, pois os quatro são meus lindos e maravilhosos filhos e devem aprender a dividir o que Deus nos deu, principalmente amor e solidariedade...” A lição é inesquecível, claro! O galinheiro ficava no mesmo quintal que tinha uma grande horta com várias hortaliças e alguns pés de frutas. O canteiro de couve era o mais procurado e a “nona” sempre colhia para colocar no refogado do feijão. O pé de figo era o querido de seu pai Onivaldo, tanto que até hoje, a mãe Durva faz doce; E ela mantém até hoje a doce divisão, pois o pé de carambola tem tanta fruta que seu suco é distribuído para os amigos e vizinhos. Para Ana Eulinda todos estes são momentos de amor, de ternura e de união e uma saudade grande de uma infância doce. Como diz Ana Eulinda: “Simples assim!” (Uma história de Ana Eulinda Marquesim Nóbrega. Texto: Nelson Manzatto)

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