sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Tudo a seu tempo... (No meu tempo de criança XIV)

No meu tempo de criança, não estávamos preocupados com marcas, modismos, grifes, aliás, eu particularmente, usei durante muito tempo uma bota de napa branca com uma jaqueta também de napa branca que fazia um conjunto. Lembro-me até hoje. Muitas das nossas brincadeiras infantis eram compartilhadas com nossos irmãos, vizinhos e amiguinhos. Lembro-me, quando meu irmão tentou me ensinar a andar de bicicleta. Cada tombo! Desisti! Maior frustração: nunca aprendi. Uma das minhas maiores alegrias foi quando meu pai comprou um carro e levava a família para passear. Eu ficava olhando para o céu, contemplando aquelas estrelinhas, contando uma por uma, me distraindo com aquilo. Coisa tão simples mas que dava um enorme prazer e uma grande satisfação. Hoje, não sei se as crianças têm tempo de contar as estrelinhas... No meu tempo, as famílias se visitavam mais. A minha casa estava sempre cheia de parentes. Eu adorava minhas tias. Disso, até hoje, sinto muita falta. As pessoas quase não se visitam, pouco se falam, e então, muito pouco ou quase nada sabem a respeito umas das outras. Então... (de volta ao passado) o melhor a fazer, é pegar o copinho de plástico com sabão, o canudo de mamona e ir sentar no muro para fazer bolinhas de sabão. Tudo a seu tempo ou quem sabe tomar aquele sol de quintal com o radinho de pilhas e um casal de cachorrinho. "Quer coisa Melhor?" Também é bom continuar vendo as estrelas, elas nos fazem sonhar! Muito! Sempre! (Uma história de Nadia Angela Congilio Martins. Texto: Nadia Angela Congilio Martins)

Nenhum comentário:

Postar um comentário